A demanda por profissionais de manicure e pedicure tem sido cada vez maior na atualidade. O público feminino mais do que nunca têm procurado estes serviços, que há tempos deixou de ser exclusividade delas, como também se tornou uma necessidade dos homens. Requisitos básicos como higienização, ética profissional e técnica, são critérios mínimos que o consumidor espera encontrar nesta prestação de serviço. A profissionalização é o caminho mais eficaz para que manicures e pedicures exerçam suas atividades para segurança das clientes.
O Centro Profissionalizante Human Network do Brasil (HNB) capacitou 15 jovens no curso de Manicure e Pedicure promovido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), para o mercado de trabalho neste primeiro semestre, em Ilhéus-BA. “Antes as pessoas entendiam que fazer as unhas era apenas uma questão estética. Mas não. É uma prática que envolve saúde e higiene, que deve ser exercida por uma pessoa qualificada, ou seja, com formação profissionalizante, para oferecer a devida segurança que as pessoas necessitam e buscam”, explica a professora Edna Maria dos Santos, que atua há 13 anos no Centro Profissionalizante da Human Network do Brasil.
O curso oferece o que há de mais moderno em equipamentos de esterilização, como o altoclave, que promove 100% de higienização dos alicates e afins. A esterilização tem sua importância mediante o risco de contaminação que podem ocorrer durante os procedimentos de feitura das unhas, podendo ocasionar doenças como Hepatite C e contaminação por vírus, como o HIV, por exemplo, dentre outros, caso os instrumentos não sejam esterilizados.
Jovens com idade acima dos 18 anos e que possuem o Ensino Fundamental completo podem fazer o curso de manicure e pedicure que é oferecido todos os anos na HNB. Até que se chegue à prática supervisionada, antes as alunas recebem aulas com módulos de ética profissional, beleza e saúde, noções sócio profissionais e ambientais, gestão profissional, noção de biossegurança, instituto de beleza, estrutura e funcionamento, recepção e tratamento e embelezamento de pés e mãos.
O reflexo disso resulta como uma porta para o mercado de trabalho, uma fonte de renda ou até o funcionamento do próprio negócio para estas jovens que iniciam atividade profissional. A aluna Adriana, que antes não possuía nenhuma noção da prática, hoje já possui projetos. “Gosto muito da área. Pretendo começar a domicílio e posteriormente montar meu próprio salão em minha casa junto com a minha irmã”, afirmou. E acrescenta, “é um curso importante, pois em cada etapa oferece os requisitos necessários como qualidade do serviço e a segurança das pessoas envolvidas”.
Uma manicure pode possuir uma renda hoje, a depender do local que ela trabalhe e da clientela que possua, em torno de mil a mil e quinhentos reais livres, segundo a professora Edna. Ela informa que “temos vários casos de sucesso, como mulheres que abriram salões, outras por cooperativismo já estão estabelecidas no mercado... Quando o público reconhece que estas jovens possuem um curso profissionalizante de manicure, ele vem aqui buscar profissional. Elas são reconhecidas em todo lugar que se vai. Não é a manicure que se encontra em qualquer esquina, é a manicure profissionalizada”, afirmou.